Um desastre climatológico e as afecções da alma intelectiva
Artigo de João Trajano Gomes. Aluno do Curso de Formação em Filosofia Clínica – Instituto Packter – Secção Florianópolis. “Bacharel em filosofia”, pelo Centro Universitário Internacional, UNINTER. Pós graduação: “Especialista em Filosofia Clínlca” pelo Instituto Packter. Curso Avançado de Procedimentos em Filosofia Clínica: Instituto Packter Secção Florianópolis – SC
SUMMARY:
The object of this article is, based on true facts, “the floods in Rio Grande do
Sul”, especially in the city of São Leopoldo, to reflect on what happened, during and after this terrible event. Although I have heard more than two hundred people impacted, walked dozens of streets, witnessed countless destroyed houses, residents’ belongings piled up on streets and sidewalks, I do not intend to give a scientific stamp to this article, but only to make a statement that there is a big difference between seeing tragedies through the eyes of the media, and seeing them in loco. After a period of reflection, I tried to understand what happens in our organism and in our intellectual fabric in these moments of crisis; of anxiety, fear, panic, depression, disbelief in public power, and analyze the possible reasons why some react positively and many others succumb emotionally to such a misfortune. The motivations, the thoughtless attitudes, the clear lack of ethics of hundreds of people who went to the places to take selfies and often making it difficult for volunteers to pass.
Keywords: Stress; Anxiety; Panic; Depression; Hormones
Resumo:
O objetivo deste artigo é, com base em fatos reais, “as enchentes no Rio Grande do Sul”, especialmente na cidade de São Leopoldo, refletir sobre o que aconteceu, durante e após esse terrível evento. Embora eu tenha ouvido mais de duzentas pessoas impactadas, caminhado por dezenas de ruas, presenciado inúmeras casas destruídas, pertences de moradores amontoados em ruas e calçadas, não pretendo dar um cunho científico a este artigo, mas apenas afirmar que há uma grande diferença entre ver tragédias pelos olhos da mídia, e vê-los in loco. Após um período de reflexão, procurei entender o que acontece em nosso organismo e em nossa malha intelectual nesses momentos de: crise; ansiedade, medo, pânico, depressão, descrença no poder público, e sem analisar as possíveis razões pelas quais alguns reagiram positivamente e muitos outros sucumbiram emocionalmente a tal infortúnio. As motivações, as atitudes impensadas, a clara falta de ética de centenas de pessoas que iam aos locais fazer selfies muitas vezes dificultando a passagem dos voluntários, que eram muitos.
Palavras-chave: Estresse; Ansiedade; Pânico; Depressão; Hormônios.
INTRODUÇÃO:
Nem todos sabem, mas transtornos existenciais que nos trazem: estresse, ansiedade, insônia, pânico, depressão, entre outros, não estão ligados, apenas, ao nosso psicológico. Os hormônios exercem um papel fundamental na regulação do nosso humor e por consequência impactam, tremendamente, na nossa saúde mental e física.
Nesse artigo vamos fazer uma correlação entre os hormônios e seu funcionamento, para entendermos como essa interação entre corpo e intelecto pode trazer, no seu bojo, essas afecções na alma (παΘη Ψνχς ζωον)1, que impactaram sobremaneira a vida de milhares de pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, no desastre climatológico ocorrido no Rio Grande do Sul.
TEXTO:
“SUSTENTAMOS SER TODO CONHECIMENTO algo nobre e valioso, porém um de seus tipos – seja por seu rigor, seja por sua maior dignidade e caráter mais admirável de seu objeto – pode superar um outro. Assim, em função de ambos esses motivos, somos levados a colocar a investigação da alma em primeiro lugar. Seu conhecimento parece muito contribuir para aquele da verdade em geral e, sobretudo, para nosso entendimento da natureza, na medida em que a alma é, em certo sentido, o princípio da vida.”2 (Aristóteles)
Aquela tarde-noite, que antecipou o desastre climatológico, parecia tranquila já que as autoridades municipais afirmavam categoricamente não haver possibilidade de extravasamento e muito menos o rompimento do dique de contenção das cheias do rio dos sinos. Infelizmente o pior aconteceu e impôs uma marca indelével na historicidade de milhares de pessoas. O que se seguiu foi uma sucessão de horrores.
Na noite de sábado notei uma movimentação incomum de veículos andando numa velocidade também incomum nas principais ruas do bairro e em várias direções. Fomos averiguar, e, aquilo que umas horas antes era tido como improvável aconteceu. A partir desse momento uma onda de desespero tomou conta das pessoas gerando um pânico imenso e trazendo muitas incertezas para todos e a pergunta que a maioria se fez, foi: quando poderemos voltar para casa?
Com a continuidade dos temporais a água atingiu níveis jamais vistos na região chegando na marca de incríveis dois metros de altura em algumas residências. A subida das águas foi tão rápida que muitas pessoas necessitaram de auxílio para abandonar as suas casas; nas áreas mais baixas houve casos de o nível da água atingir o segundo piso dos prédios.
Dias após, na medida que as águas foram baixando, alguns moradores começaram o triste retorno ao que sobrou das suas residências e das suas lembranças, conseguimos ter uma dimensão do desastre. Parecia cena de guerra…; montanhas de pertences acumulados nas ruas e calçadas; um mau cheiro intenso. Diante dessa cena dantesca podemos sentir de perto, a incerteza, o medo, o pânico a angustia de muitas pessoas pelo futuro incerto. Como recuperar um patrimônio adquirido com tanta dificuldade. Nas conversas, foi possível notar que a maioria ficou desestruturada, material e emocionalmente; o olhar parecia perdido em direção as lembranças contidas naqueles escombros. A tomada de decisão para “tocar a vida” não encontrava mais onde se apoiar pois a casa, refugio seguro pela sua representação, já não existia mais
Em conversas com inúmeros desabrigados, alguns não viam perspectivas, mas outros falavam em recomeçar: iriam limpar as suas casas, adquirir novos pertences, enfim, aglutinar forças para seguir a vida.
Na descrição desses fatos procurei não carregar demais nas tintas, pois isso não é uma reportagem e, portanto, não vi a necessidade de fazer uma narração pesada trazendo a realidade nua e crua, mas, sim, uma narrativa com mais leveza.
Não fui atingido diretamente, mas como não vivo em uma bolha e não me julgo um solipsista, confesso que fiquei bastante impactado por tudo o que vi, pelos relatos que ouvi, e pela sensação de pós-guerra que senti.
“O olhar do Outro me atinge através do mundo […]. Sou visto em um mundo visto. O olhar do outro – que é olhar-olhador e não olhar-olhado – nega minhas distâncias aos objetos e estende suas próprias distâncias. Esse olhar do Outro se mostra imediatamente como aquilo pelo qual a distância vem ao mundo no cerne de uma presença sem distância. Retrocedo sou despojado de minha presença sem distância ao meu mundo e provido de uma distância pelo Outro: eis-me à alguns passos da porta de entrada. Mas o outro vem buscar-me a certa distância dele. Ao adentrar no seu mundo, é preciso que seja presente a mim sem distância. Assim, na própria experiência da minha distância às coisas e ao Outro, sinto a presença sem distância do Outro a mim. […] Na medida em que experimento como olhado, é constatada para mim a presença transmundana do outro: não é enquanto está no meio de meu mundo que o Outro me olha, mas sim enquanto vem rumo ao mundo e a mim com toda a sua trancendência, enquanto não está separado de mim por qualquer distância, qualquer objeto do mundo, real ou ideal, qualquer corpo do mundo, mas apenas por sua natureza do outro.3
Tudo isso me enseja a oportunidade de analisar as reações das pessoas com as quais dialoguei, fazendo uma ponte entre a filosofia clínica e a neurologia.
É sabido que todos nós temos gravado, na nossa malha intelectiva, um roteiro existencial onde aparecem os vizinhos que fazem com que sejamos aquilo que somos e, alguns desses, possuem algo em comum. Muitas vezes em nossa caminhada existencial, dialogamos com um vizinho e esquecemos que os outros com os quais não temos tanta afinidade, em algum momento teremos necessidade de observamos o que pensam. Esta falta de diálogo faz com que, muitas vezes, ali na frente, a gente acabe dando com os burros na água. Algo inusitado que cause um movimento brusco na relação com esses vizinhos (mudança nos patamares autogênicos) poderá ser a possível causa de algum transtorno existencial e, quem sabe, até fazer com que desenvolvamos alguma doença.
Se a conversa entre os tópicos e até entre estes e os submodos, for mais ampla, é possível que encontremos, nessa rede, alguns nós convergentes que sejam capazes de dar uma melhor ordenação para as nossas ações ajudando, assim, no tratamento das afecções (transtornos) da alma intelectiva.
Bem, vamos lá. Vejamos, então, o olhar das Neurociências sobre os transtornos de: Ansiedade, estresse, depressão, pânico.
Nem sempre os transtornos mentais são sinônimos de alterações hormonais, mas em muitas situações o desiquilíbrio hormonal exerce uma função secundária tal, que acaba impactando no funcionamento e na saúde da nossa mente de tal maneira que atingem os nossos sentimentos e emoções, tanto negativa quanto positivamente.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE:
O medo corresponde a uma resposta adaptativa a situações de perigo e expresso pela resposta de luta ou fuga, mediada pela divisão simpática do sistema nervoso visceral (SNV). O SNP visceral ou apenas SNV, também chamado de involuntário, vegetativo, autônomo ou sistema nervoso simpático/parassimpático/entérico, consiste em neurônios que inervam órgãos internos, vasos sanguíneos e glândulas. Os axônios sensoriais vicerais transmitem informações sobre funções vicerais ao SNC, como pressão e conteúdo de oxigênio do sangue arterial. As fibras vicerais motoras comandam a contração e o relaxamento dos músculos que formam a parede intestinal e dos vasos sanguíneos (chamados de músculos liso), a frequência de contração do músculo cardíaco e a função secretora de várias glândulas. Por exemplo, o SNV controla a pressão arterial por meio da regulação da frequência cardíaca e do diâmetro dos vasos sanguíneos.
OBS: Lembre-se que quando se fala de uma reação emocional que não está sob controle voluntário – como frio no estômago ou o rubor na face – trata-se de reações normalmente mediadas pelo SNV.
Muitos medos são inatos, mas também podem ser aprendidos. O valor adaptativo do medo é evidente. Como diz o ditado dos aviadores: “Existem pilotos velhos e existem pilotos audaciosos, mas não existem pilotos velhos e audaciosos”. Contudo, o medo não é uma resposta apropriada ou adaptativa em todas as circunstâncias. A expressão inadequada de medo caracteriza os transtornos de ansiedade, os mais comuns dos transtornos psiquiátricos.
– O transtorno do pânico. Ataques de pânico são sentimentos repentinos de intenso terror que ocorrem sem qualquer aviso. Os sintomas Os sintomas incluem palpitação, sudorese, tremor, dispneia, dores no peito, náusea, tonturas, sensação de formigamento e calafrios ou “calorões”. A maioria das pessoas reporta um medo opressivo de estar morrendo ou enlouquecendo, fogem do local onde o ataque começou e, frequentemente, buscam assistência especializada. Os ataques têm curta duração, geralmente menos de 30 min. Ataques de pânico podem ocorrer em resposta a estímulos específicos. Eles podem ser uma característica de uma série de transtornos de ansiedade, mas também podem ocorrer espontaneamente.
As Bases biológicas dos Transtornos de ansiedade.
Uma predisposição genética foi estabelecida para muitos transtornos de ansiedade, ao passo que outros transtornos de ansiedade parecem ter suas raízes ligadas à ocorrência de eventos estressantes da vida.
O medo é normalmente evocado por um estímulo ameaçador, chamado de estressor (hormônio Adrenalina ou epinefrina), e manifesta-se por uma resposta conhecida como resposta ao estresse. A relação estímulo-resposta pode ser reforçada pela experiência, mas também pode ser enfraquecida.
A resposta ao estresse é a reação coordenada a estímulos ameaçadores. É caracterizada pelos seguintes aspectos:
- Comportamento de
- Aumento da vigilância e no
- Ativação da divisão simpática do SNV
- Liberação de cortisol (hormônio esteroide) a partir das glândulas
Fig. 01- Eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal
Outros Transtornos Caracterizados por Aumento de Ansiedade
1 -Transtorno de estresse pós-traumático. Para um patologista, um trauma seria um ferimento causado por violência súbita. No âmbito da psiquiatria, o termo refere-se a ferimentos psicológicos resultantes de viver ou testemunhar um ou mais eventos chocantes. Uma consequência de longa duração pode ser o transtorno de estresse pós- traumático, ou TEPT. Os sintomas do TEPT podem incluir aumento de ansiedade, memórias intrusivas, sonhos ou lampejos de memória das experiências traumáticas, irritabilidade e embotamento emocional. O TEPT afeta 3,5% da população adulta nos Estados Unidos.
2- Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Pessoas com (TOC) têm obsessões, que são pensamentos, imagens, ideias ou impulsos recorrentes, intrusivos, que a pessoa percebe como inapropriados, grotescos ou proibidos. São temas comuns pensamentos de contaminação com germes ou fluidos corporais, ideias de que se tenha inadvertidamente causado mal a alguém e impulsos violentos ou sexuais. Esses pensamentos são reconhecidos pelo sujeito afetado como estranhos e evocam considerável ansiedade. Pessoas com TOC também tem compulsões, que são comportamentos ou atos mentais repetitivos, executados para reduzir a ansiedade associada às obsessões. Exemplos são repetidas lavagens de mãos, ou contar e conferir para se ter certeza de que alguma coisa não está fora do lugar. O TOC afeta mais de 2% da população, com igual incidência entre homens e mulheres. Esse transtorno geralmente aparece no início da vida adulta, e os sintomas flutuam em resposta aos níveis de estresse.
TRANSTORNOS DO HUMOR
Humor é o “termo médico” para estado emocional ou afetivo; transtornos do humor são transtornos afetivos. A cada dado ano, mais de 9% da população sofrerá de um dos transtornos do humor.
Uma descrição dos transtornos de humor:
Um sentimento ocasional e breve de humor deprimido – “nostalgia” – é uma resposta comum aos eventos da vida, como luto ou desapontamento, e não e não chamaremos de transtorno. O transtorno de humor que os psiquiatras chamam de depressão é, entretanto, algo mais prolongado e muito mais grave, caracterizado por sentimentos de falta de controle sobre o próprio estado emocional. A depressão pode ocorrer subitamente, geralmente sem uma causa externa óbvia, e, se não for tratada, pode durar de 4 a 12 meses.
A depressão é uma doença séria. É a principal causa de suicídio, que ceifa mais de
38 mil vidas por ano nos Estados Unidos. A depressão também está amplamente distribuída. Talvez até 20% da população sofrerá um episódio importante e incapacitante de depressão ao longo de suas vidas. Em outro grupo de pacientes com transtorno bipolar, episódios de depressão são intercalados com períodos de mania que também podem ser perigosos.
A Depressão Maior. O transtorno mental conhecido como depressão maior é o transtorno de humor mais comum, afetando 6% da população todos os anos. Os principais sintomas são o humor deprimido e a diminuição do interesse ou prazer em todas as atividades. Para se fazer diagnóstico de depressão maior, esses sintomas devem estar presentes todos os dias durante um período de pelo menos 2 semanas, sem qualquer relação óbvia com situações de luto. Outros sintomas também podem ocorrer, incluindo:
- Perda de apetite (ou aumento do apetite).
- Insônia (ou hipersonia).
- Sentimento de inutilidade e de
- Redução da capacidade de concentração.
- Pensamentos recorrente de
O transtorno Bipolar. Assim como a depressão maior, o transtorno bipolar é uma doença recorrente do humor. Ele consiste em episódios repetidos de mania, ou episódios mistos de mania e depressão, sendo, portanto, também chamado de transtorno maníaco- depressivo. A mania (derivada da palavra francesa par “louco” ou “maluco”) é um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável. Durante a fase da mania, outros sintomas comuns incluem:
- Autoestima inflada ou grandiosidade
- Redução da necessidade de
- Loquacidade aumentada ou sentimento de pressão para continuar falando
- Fuga de ideias ou sensação de que os pensamentos passam rápido.
- Distração.
- Aumento da atividade direcionada a
Outro sintoma é o julgamento inadequado. Comportamentos como compras excessivas, comportamento desinibido ou ofensivo, promiscuidade sexual e outros comportamentos temerários comuns.
De acordo com os critérios diagnósticos atuais, existem dois tipos de transtorno bipolar. O transtorno bipolar tipo 1 é caracterizado pelos episódios maníacos descritos acima com ou sem crises de depressão maior) e ocorre em 1% da população, afetando igualmente homens e mulheres. O transtorno bipolar tipo 2, afeta cerca de 0,6% da população e é caracterizado por hipomania, uma forma mais leve de mania, que não está associada a ocorrência de julgamentos ou desempenho inadequados. Na verdade, a hipomania pode ser vista em alguns casos como um aumento na eficiência, nas habilidades e na criatividade. O transtorno bipolar tipo 2, no entanto, está sempre associado a episódios de depressão maior. Quando a hipomania é alternada com períodos de depressão que não são suficientemente graves para merecerem a descrição “maior” (menos sintomas e de menor duração), o transtorno é denominado de ciclotimia.
Assim como em muitos outros transtornos mentais, as disfunções do humor refletem a função alterada de muitas partes do encéfalo ao mesmo tempo. De que outra maneira poderíamos explicar a coexistência de sintomas que vão desde transtornos do sono e do apetite até a perda da capacidade de concentração? Por essa razão, as pesquisas têm considerado o papel dos sistemas moduladores difusos, com seu longo alcance e seus diversos efeitos. Nos últimos anos, porém, perturbações no sistema HPA e áreas corticais relacionadas também tem sido implicadas como tendo um papel importante na depressão.
Fig. 02 – Os sistemas modulatórios difusos implicados nos transtornos do humor.
Gostaria de lembrar que a seretonina, um hormônio liberado a partir da prática de esportes, tem um papel importante na estabilização do nosso humor e, por isso, a sua ausência ou quantidades extremamente baixas podem desencadear quadros depressivos e de ansiedade.
Conclusão:
Tudo isso me fez refletir, compartilhar e instigar novas reflexões que ajudem num melhor entendimento das nossas reações nos momentos em que, nós e outros profissionais, enfrentarmos dificuldades existências das mais diversas ordens. O aprofundamento nos estudos em outras áreas, que possuam afinidades com a nossa, é fundamental para obtermos um aprimoramento profissional adequado, na possibilidade de fatos como esses se repetirem no futuro.
Notas:
1 – Aristóteles (384 a.C – 322 a.C), De Anima, livro-1, pg.41, 402a5
2 – Aristóteles, De Anima, livro-1, 42, 402a1
3 – Sartre, o Ser e o Nada, 3a parte, IV, pg. 368, O olhar
4 – Desvendando o sistema nervoso, 1 e 2, pg. 759 e 766
Bibliografia:
1 e 2– Aristóteles, De Anima, Livro – I, 1aimpressão, Ano 2018, Ed. Édipro, SP.
3 – Sartre, Jean-Paul, O Ser e o Nada, 3a parte, IV- o olhar, pg. 368, Ed. Vozes 2022, RJ ,9a impressão
Aristóteles, Parva Naturália, Ed. Édipro, 1a ed., 2012
4 – Fig1 e 2, Neurociências, Desvendando o sistema nervoso, 759 e 766, Artmed editora Ltda, POA, RS.