Centros de força do corpo humano e a EP: os sete principais centros energéticos multidimensionais e a Estrutura do Pensamento na Filosofia Clínica.
Artigo de Marines Thiel. Aluna do Curso de Formação em Filosofia Clínica – Instituto Packter – Secção Florianópolis. Psicóloga (desde 2002); Terapeuta (método embasado na medicina germânica do Dr. Hamer. Destravamento de Cicatrizes Vivências a partir do Corpo Humano); Especialização em Filosofia Clínica por Dr. Lúcio Packter; Especialização em Logoterapia e Análise Existencial por Dr. Viktor Frankl; Especialização em Sexualidade Humana abordagem integrativa; Especialização em MBA Gestão de Pessoas pela Faculdade de Tecnologia Internacional – Fatec; Certificação Internacional em Access Bars Practitioner pela Access Consciousness (EUA); Formação em ‘A Fórmula” por Dr. Joe Dispenza – na interface Bioquímica do Corpo, Mente e a movimentação energética do Campo vibracional Humano.
Este texto visa direcionar-se a estudantes e profissionais da área da Filosofia Clínica. Terapêutica fundada há aproximadamente 30 anos, na cidade de Porto Alegre/Brasil, pelo Dr. Lúcio Packer (https://www.luciopackter.com/). A Filosofia Clínica está implantada em todo o território brasileiro, bem como, segue sua ampla expansão em países de outros continentes. A Filosofia Clínica possui como foco, a prática terapêutica. EP é o nome carinhoso atribuído à Estrutura do Pensamento Humano, a partir deste olhar. Seu método teórico-prático, que está embasado nos Cadernos escritos por Dr. Lúcio Packer, possui uma ferramenta estrutural que se mantem como referencial e guia à todo o Filósofo Clínico durante sua práxis, denominada de: a Tábua dos Tópicos da EP e a Tábua de Submodos da EP. Nestas duas Tábuas, apoia-se a atuação clínica-filosófica a partir da colheita da partilha trazida pelo Partilhante. A primeira Tábua dispõe 30 Tópicos da Estrutura do Pensamento, a qual, basicamente, possibilita ao Filósofo Clínica enxergar a Pessoa que está partilhando em termos de sua Estrutura de Pensamento e suas dinâmicas existenciais adotadas nas vivências de sua historicidade. A segunda Tábua possibilita a observância de 32 Submodos da EP, que falarão acerca do funcionamento desta Estrutura do Pensamento. Ou seja, a partir de determinada EP, como, de que maneira ou modo a Pessoa realiza suas experiências. A partir desta identificação, planeja-se a ajuda terapêutica.
Importante ressaltar que, à medida que o Filósofo clínico for colhendo a historicidade do Partilhante, e esta, sendo acoplada às Tábuas do método, o terapeuta também deverá alimentar, permanentemente, o que Dr. Lúcio Packer denominou de Exame Categorial. Aqui convidamos o leitor a imaginar a historicidade como um imenso fio de histórias sendo contadas (editadas e reeditadas pelo próprio Partilhante), e, no instante em que a pessoa for para dado ponto desta linha de sua historicidade, enxergássemos uma esfera. Esta esfera ou Base Categorial, solicitando as seguintes informações: 1- Lugar; 2-Tempo; 3-Circunstâncias; 4; Relações; 5-Assunto (Imediato e Último). E assim, sucessivamente, sempre que for alterado o ponto da partilha, de sua linha histórica.
Realizada esta apresentação inicial da Filosofia Clínica, pedimos licença para estabelecer uma ponta deste grande pensador contemporâneo, Dr. Packter, com outro médico de atuação mundial e contemporânea, de origem norte americana, Joe Dispenza (https://drjoedispenza.com/). O qual, desenvolve pesquisas que se embasam em sua ampla formação estruturalista ocidental, bem como, em profundos estudos de filosofias sapientes e perenes desenvolvidas em países do oriente. Os sete principais centros de força energética multidimensionais de funcionamento autônomo, localizados a partir de glândulas do Sistema Endócrino, interligadas ao Sistema Nervoso, que atuam a partir de regiões específicas do corpo, também conhecidos por mini-cérebros.
Partindo deste autor, desenhamos a seguir, um brevíssimo horizonte desta temática, onde cada centro energético é visto como um centro de organização, coordenação e comunicação, bem como, também são vistos como nódulos de atividade bioeletroquímica que recebem, processam e distribuem informações de e para as demais áreas do corpo-mente. Os centros atuam tanto de forma conjunta, como de forma auto-suficiente, e, basicamente, dinamizam-se a partir de três pilares: as glândulas endócrinas produzindo as secreções hormonais; o plexo nervoso ativado pelo sistema neural e a energia giratória que movimenta-se ligada ao sistema de neuropeptídeos (vide o que são ligações peptídicas em: https://www.todamateria.com.br/peptideos-e-ligacoes-peptidicas/).
Conforme Dr. Dispeza, na altura da base da coluna temos o 1º centro denominado de Raiz atuando a partir das extensões suprarrenais. Um pouco abaixo do umbigo, situa-se o 2º centro conhecido por Sacral, que atua a partir dos ovários e dos testículos. O 3º centro, chamado de Plexo Solar, localiza-se na região do estômago, ligados a diversos órgãos desta região, especialmente ao pâncreas. O 4º centro é o Cardíaco que atua apoiado pela glândula do timo. O 5º centro é denominado de Laríngeo, localizando-se na região da garganta, ligado a glândula da tireoide. O 6º centro é conhecido por Terceiro Olho, situa-se região frontal do cérebro atuando a partir das glândulas pituitária e hipófise. E o 7º centro é denominado de Coronário, localizado na região superior do cérebro.
Quanto as abrangências de cada centro, podemos dizer que, os três primeiros centros (também conhecidos por inferiores), se conectam às sensações básicas de autossobrevivência e segurança (confiança versus desconfiança) e identidade (autonomia e iniciativa versus vergonha e dúvida).
O centro energético Raiz atua predominantemente em dinâmicas que conectam a dimensão física da pessoa (corpo) com o mundo externo, desde a segurança alimentar, segurança física, segurança emocional, até as mais diversas redes ligadas ao bem estar. Está fortemente vinculado a processos, tais como: prazer e dor, euforia e depressão, alta e baixa-autoestima, vergonha, culpa, dentre outros aspectos interrelacionais que se apoiam em tais espectros vivenciais. Se a pessoa estiver com sua dinâmica predominantemente apoiada neste centro energética, segundo Dispenza, ela tenderá ser mais instintiva e reativa aos cinco sentidos naturais do corpo humano. Basicamente, este centro energético tenderá orientar a pessoa para que estabeleça raízes.
O centro energético Sacral, que está conectado às glândulas sexuais, coordena a dinâmica da energia da criatividade e da sexualidade, possibilitando interseções e experiências em amplas ramificações correspondentes. Trata-se de um centro muito poderoso, pois, tem o poder de gerar outro ser humano; enquanto também possibilita a escolha entre uma atuação mais intensa ou mais moderada de sua expressão energética.
O Plexo Solar abarca predominantemente questões ligadas ao autocontrole, ao poder pessoal, à força ligada ao poder de decisão com base em graus de tomada de consciência e as subsequentes escolhas. Pode estar predominantemente ligado à agressividade, a raiva, a frustração, ao julgamento, a vaidade, para mencionar apenas alguns dos intrincados movimentos específicos da dinâmica humana.
O Cardíaco, aliciado a glândula do timo, é o centro que coordena as emoções que podem gerar saúde ou desordens. Possibilita à Pessoa conhecer emoções como tristeza, compaixão, amor, devoção. Também é conhecido como o centro energético da ponte, energeticamente capacitado para metamorforizar, transformar energias advindas dos centros superiores com as energias próprias dos três primeiros centros. O centro cardíaco também é conhecido como o centro da potência magnética.
A partir da glândula tireoide, o centro Laringeo coordena a potência da expressão existencial, o modo como a pessoas se comunicação de forma única, singular e multidimensional.
Na região frontal do cérebro, a partir da glândula pituitária, dentre uma infinidade de outras complexíssimas e amplas funções eletroneuroquímicas, o 6º centro de força energética é responsável pela imaginação. Tamanha é sua força que, o cérebro costuma não distinguir entre a imagem e as sensações ali projetadas, com o que já foi vivido na tridimensionalidade ou no mundo material, propriamente. Segundo o autor, ao meditar repousando a consciência sobre este centro e, tendo conseguido não sucumbir às justificavas lógicas do intensíssimo fluxo de racionalizações própria desta região cerebral, a pessoa poderá passar a experimentar, através de uma quietude íntima, a experiência autêntica da intuição e da inspiração.
No 7º centro, no Coronário, emitindo sua força energética a partir da glândula pineal, apoiado predominantemente pela intuição, encontramos o que também é chamado de a ponte da transcendência: interface entre a dinâmica humana (socio-bio-psico-eletro-química) e aquela dimensão da alma humana.
Centros de forças multidimensionais, portanto, porque estamos falando de um Ser antropologicamente estruturado enquanto corpo humano, e ontologicamente presente enquanto sopro de vida existindo. Multidimensional por reconhecer a dimensão de mistério traduzido por alma, a qual, em instância “última” será quem decidirá fazer a guinada eletroneurobioquímica, implicando na alternância da dominância de dado centro energético.
Com base no autor, importante destacar, que, a ativação predominante de determinados centros de força estabelece uma vibração biofisiológica, a qual, produz uma frequência específica, e por conseguinte, uma mensagem particular que será comunicada a partir do centro ativado.
Sabe-se, portanto, que todo pensamento, sentimento, percepções dentre outras ações caracteristicamente humanas, possuem ou ativam uma energia correspondente. E, de acordo com Dispenza, há um aspecto relevante a ser observado, o qual ele chama de “economia eletroneurobioquímica”, que, autonomamente tende a: uma vez que algo é escolhido, desencadeia-se o movimento de oferecer mais do mesmo. Deste modo, se a dominância em dada interseção for a sexualidade, por exemplo, eletroneurobioquimicamente o sistema energético multidimensional potencializará suas funções em direção ao desdobramento necessário para que possa ocorrer a experiência.
E assim, subsequentemente, se dado centro energético é ativado, a dinâmica da economia eletroneurobioquímica se instaurará no processo, pois, a tendência atualizante guia-se, a priori, considerando que: se a pessoa está feliz num dado segundo, tenderá (autonomamente), estar feliz no segundo seguinte. O mesmo fundamento se estende para todos os demais sentimentos humanos, tais como, por exemplo, tristeza, raiva, culpa, medo ou serenidade, alegria.
Portanto, estas escolhas por dadas vivências (pensamentos, etc), implicará em ativar com predominância algum dos centros biofísicos de energia multidimensional.
Aqui refletimos acerca da intercomunicação destes referidos Centro Energéticos e a autogenia do Partilhante: traduzindo autogenia como sendo as interligações Tópicas da EP, estabelecidas de forma dinâmica, singular e única por cada pessoa (vide ao final deste texto, as Tábuas dos Tópicos da EP e dos Submodos da EP). *
Deste modo, ao aproximarmos estes dois grandes pensadores, Dr. Lucio Packter e Dr. Joe Dispensa, nos provocamos a seguinte indagação: seria possível ao Filósofo Clínico, ao observar, por exemplo, o Tópico 1 “como o mundo parece”, paralelamente também observar qual centro energético esteve ou está predominantemente ativado? Ou seja, à medida que a historicidade for sendo trazida, concomitantemente com as Bases Categoriais, enxergar a EP do Partilhante a partir das Tábuas dos 30 Tópicos e 32 Submodos*, bem como, identificar a predominância dos centros de força energética.
Concebendo que a licença solicitada anteriormente, tenha sido concedida, mui afetuosamente, desejamos sugerir uma meditação ao Filósofo Clínico: se, ao identificar algum procedimento terapêutico submodal, poderíamos promovê-lo com vistas a contemplar a respectiva harmonização ou potencialização de dado centro de força energética do Partilhante?
* TÁBUAS DA EP UTILIZADAS NA PRÁXIS DA FILOSOFIA CLÍNICA
Tábua de Tópicos da EP (Estrutura do Pensamento)
1 – Como o mundo parece (fenomenologicamente) 2 – O que acha de si mesmo 3 – Sensorial & Abstrato 4 – Emoções 5 – Pré-juízos 6 – Termos agendados no intelecto 7 – Termos: universal, particular, singular 8 – Termos: Unívoco & Equívoco 9 – Discurso: Completo & Incompleto 10 – Estruturação de raciocínio 11 – Busca 12 – Paixões dominantes 13 – Comportamento & Função 14 – Espacialidade: Inversão – Recíproca de inversão – Deslocamento curto – Deslocamento longo 15 – Semiose 16 – Significado 17 – Padrão & Armadilha conceitual 18 – Axiologia 19 – Tópico de singularidade existencial 20 – Epistemologia 21 – Expressividade 22 – Papel existencial 23 – Ação 24 – Hipótese 25 – Experimentação 26 – Princípios de verdade 27 – Análise da estrutura 28 – Interseções de estrutura de pensamento 29 – Dados da matemática simbólica 30 – Autogenia |
Tábua de Submodos da EP
1 – Em direção ao termo singular 2 – Em direção ao termo universal 3 – Em direção às sensações 4 – Em direção às ideias complexas 5 – Esquema resolutivo 6 – Em direção ao desfecho 7 – Inversão 8 – Recíproca de inversão 9 – Divisão 10 – Argumentação derivada 11 – Atalho 12 – Busca 13 – Deslocamento curto 14 – Deslocamento longo 15 – Adição 16 – Roteirizar 17 – Percepcionar 18 – Esteticidade 19 – Esteticidade seletiva 20 – Tradução 21 – Informação dirigida 22 – Vice-conceito 23 – Intuição 24 – Retroação 25 – Intencionalidade dirigida 26 – Axiologia 27 – Autogenia 28 – Epistemologia 29 – Reconstrução 30 – Análise indireta: Função – Ação – Hipótese – Experimentação 31 – Expressividade 32 – Princípios de verdade |