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      Filosofia

      Pragmatismo – William James

      • Postado por Assessoria
      • Categorias Filosofia, Livros (Sugestão de Leitura)
      • Data 26 de abril de 2015

      William James

      PRAGMATISMO, Pragmatism: a New Name for Some old Ways of Thinking. Popular Lectures on Philosophy, 1907.
      WILLIAM JAMES, 1842-1910.
      Coletânea de conferências.

      William James adota o célebre princípio de Charles Sanders Peirce, segundo o qual a concepção completa do objeto é a con­cepção de todos os efeitos práticos que acre­ditamos poder ser produzidos por ele. Mas interpreta esse princípio no contexto de uma teoria da verdade, e não no de uma teoria da significação, como faz Peirce. Para este último, o pragmatismo não tem o objetivo de determinar a verdade das coisas; o que lhe importa é um método para experimen­tar na prática o sentido das palavras. James, ao contrário, põe a verdade e sua relação com a realidade no cerne de sua reflexão. A verdade não é espelho da realidade, pela simples razão de não haver espelho diante da realidade. Tanto na ordem material quan­to na ordem moral, há ações, instrumentos, idéias abstratas que exprimem possibilida­des de agir. “O verdadeiro é o que serve”, o que estende nossa ação sobre as coisas. Uma idéia não é verdadeira em princípio; ela se torna verdadeira quando suscita em nós uma crença capaz de dirigir eficaz­mente nossa ação.

      O pragmatismo generalizado não passa de extensão do pragmatismo científico de Poincaré (para quem a verdade é apreciada segundo o critério de comodidade). Assim, por exemplo, a salvação não é indubitável nem impossível; é uma partida que vai ser jogada, e a hipótese de Deus deve ser aceita como verdadeira se essa crença nos propi­ciar benefício moral. A concepção segundo a qual a verdade deve ser feita permite as­sim harmonizar em James o ponto de vista da ciência com as aspirações religiosas e morais.

      Por trás do pragmatismo de James, como de todo o pragmatismo americano, está um “empirismo radical”, tanto no domínio cien­tífico e moral quanto no religioso. Ele in­tervém em dois níveis:

      – É por percebermos certas verdades in­tuitivamente (por exemplo a iluminação in­terior em religião) que nos satisfazemos apenas com o critério de seu valor prático.

      – Mas o empirismo intervém não só no ponto de partida, mas também como verifi­cação de uma hipótese.

      Toda idéia, seja do homem comum, seja do cientista, é “experimental”, ou seja, é um plano de ação, e o espírito pragmatista é um espírito experimentalista.

      Edição brasileira: Pragmatismo e outros textos, São Paulo, Abril, 1979.

      Estudo: É. Callot, William James et le pragmatisme, Champion-Slatkine, Paris-Genebra, 1985.

      Tag:Filosofia, indicação de livros, Livros, pragmatismo, Resenhas

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