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      Miséria do Historicismo – Popper

      • Postado por Assessoria
      • Categorias Artigos, Filosofia
      • Data 10 de novembro de 2013

      KARL RAIMUND POPPER, 1902- 1994.

      MISÉRIA DO HISTORICISMO, The Poverty of Historicism, 1957.

      Publicada pela primeira vez na forma de artigos na revista Economica de 1944 a 1945, essa obra, que Popper considera sua “contribuição ao esforço de guerra”, visa a refutar o historicismo. Por historicismo o autor entende a doutrina segundo a qual as ciências sociais teriam por missão descobrir as leis gerais do desenvolvimento histórico, leis que lhes permitiriam prever com exatidão o curso futuro da história humana.

      O título da obra não deixa de lembrar o de um livro de Marx, Miséria da filosofia, que, por sua vez, era a contrapartida de Filosofia da miséria de Proudhon. Não é por acaso: nessa obra Popper ataca Marx, o comunismo e, de modo mais geral, todas as teorias que pretendam enunciar as “leis inexoráveis do destino histórico”. Pois essas teorias, por mais sedutoras que sejam, pressupõem que toda sociedade evolui de maneira predeterminada, passando por uma sucessão de “períodos” (ou correntes históricas) que obedecem às suas próprias leis. Assim, para os defensores da abordagem historicista, as leis econômicas do período feudal não poderiam ser aplicadas ao período da revolução industrial. Popper vê nisso grave contradição, cujos termos se baseiam em grande parte no desconhecimento dos verdadeiros métodos aos quais as ciências da natureza recorrem. Isto porque o historicismo combina teses “antinaturalistas” (ao contrário das leis universais que regem o mundo físico, as leis sociológicas variam em função do período considerado) com teses “pró-naturalistas” (as leis do desenvolvimento histórico permitem, assim como as leis da natureza, prever a evolução
      futura de toda sociedade), ambas inválidas.

      Para o autor, o historicismo, tanto em sua versão antinaturalista quanto em sua versão pró-naturalista, não tem direito algum ao status de ciência; está associado a um método pobre que mal consegue dissimular a inspiração  fundamentalmente utopista de seus defensores. Essa análise será continuada por Popper em Sociedade aberta e seus inimigos (1945).

      Edição brasileira: Miséria do historicismo, São Paulo, Cultrix, 1980.

      Estudo: E. Fleischmann, “Popperismo e ciências sociais”, in Archives européennes de sociologie, n.º XVII,1976.

       

      foto do autor
      Assessoria

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