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      Filosofia

      Eu e tu – Martin Buber

      • Postado por Assessoria
      • Categorias Filosofia
      • Data 14 de junho de 2015

      Martin Buber, Photo by Paul Schutzer, Israel 1960

      Eu e tu, Ich und Du,1923. MARTIN BUBER,1878-1965.

      Obra mestra de Martin Buber. Esse texto inaugura a reflexão sobre o outro na tradição contemporânea.

      O autor parte de uma análise do vínculo religioso. O homem está diante de Deus não como diante de um ser transcendente, mas face a face, num movimento recíproco em direção ao outro. Em oposição a certo tipo de judaísmo, Buber vê a relação com Deus como um encontro. Esse esquema constitui o princípio da reciprocidade na ordem
      humana. A dificuldade principal analisada por essa obra é a coisificação, operação por
      meio da qual eu reduzo o outro ao conjunto de suas determinações objetivas. A coisifi-
      cação só é superada na conversão do movimento em direção ao outro. Na linguagem,
      o índice desse movimento é o tu. A relação, a reciprocidade, é fundamento da auto-consciência.

      Buber elabora sobre essas bases aquilo que se poderia chamar de teoria geral do diálogo. A uma forma autêntica de diálogo, fundada na presença recíproca e na doação
      íntima de cada um, o autor opõe as formas aberrantes de diálogo. Os “diálogos de surdos” são instaurados no espaço do discurso técnico (em todos os lugares em que o vínculo social supõe a fala), e consistem em cálculos e ponderações que não ensejam
      verdadeira reciprocidade. A negociação (política, social, comercial ) é exemplo concre-
      to disso.

      Segue-se um imperativo: superar o falso diálogo. Este não é intrinsecamente condenável porquanto já consiste na superação da violência nua e crua. Mas só constitui
      uma etapa, e é preciso ir em direção à reciprocidade autêntica e à verdadeira presen-
      ça do outro. Esse imperativo e essa experiência têm também o nome de amor.

      As teses expressas nesse livro não ficaram apenas como matéria teórica, pois Martin Buber foi um defensor ardente do diálogo com os árabes em Israel.

      Edição brasileira: Eu e tu, São Paulo, Cortez Moraes,1974.

      Estudo: R. Mizrahi, Martin Buber philosophe de la relation, Seghers, 1968.

      foto do autor
      Assessoria

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